Superstições são crenças que transcendem culturas e fronteiras, revelando muito sobre a psicologia e a tradição dos povos. Elas têm o poder de influenciar comportamentos e decisões, muitas vezes de maneiras surpreendentes. Neste artigo, vamos explorar algumas das superstições mais estranhas e intrigantes de várias partes do mundo, oferecendo uma visão fascinante sobre como essas crenças moldam nossas vidas e culturas.

1. O Cão Preto na Escócia

Na Escócia, um cão preto é considerado um presságio de morte. Conhecido como “The Grim,” esse espectro canino é uma figura temida, acreditando-se que sua aparição indica a iminência de uma tragédia. Em algumas áreas, a crença é tão forte que até mesmo a menção do cão preto pode causar desconforto e nervosismo.

2. Quebrar Espelhos na Itália

Na Itália, acredita-se que quebrar um espelho traz sete anos de azar. Essa superstição remonta à antiga Roma, onde os espelhos eram vistos como um reflexo da alma. O espelho quebrado, portanto, era considerado um sinal de que a alma havia sido danificada, resultando em um período prolongado de má sorte.

3. Andar Sob Escadas na Índia

Na Índia, andar sob uma escada é visto como um ato extremamente azarento. A superstição é baseada na forma triangular formada pela escada e a parede, que se acredita ser uma representação da trindade Hindu e, portanto, um lugar sagrado que não deve ser perturbado.

4. Não Passar Sal de Mão em Mão na Espanha

Na Espanha, passar sal de mão em mão é considerado uma má prática. Acredita-se que isso pode levar a brigas e desentendimentos, e muitos preferem colocar o sal na mesa em vez de passá-lo diretamente de uma pessoa para outra para evitar problemas.

5. Tocar Madeira na Grécia

Na Grécia, tocar madeira é uma prática comum para evitar o azar. Isso está associado à crença de que espíritos benevolentes habitam as árvores e que tocar madeira é uma maneira de invocar sua proteção e afastar energias negativas.

6. Números e Cores na China

Na China, superstições envolvendo números e cores são profundas e complexas. O número 4 é associado à morte devido à sua pronúncia semelhante à palavra para morte em mandarim. Em contraste, o número 8 é considerado extremamente auspicioso, trazendo prosperidade e sorte. Cores também desempenham um papel crucial, com o vermelho sendo a cor da sorte e a cor negra sendo frequentemente associada ao luto.

7. A Lenda do Ninho de Andorinha na Indonésia

Na Indonésia, o ninho de andorinha é considerado um símbolo de boa sorte e prosperidade. Esses ninhos, feitos de saliva de andorinha, são altamente valorizados e frequentemente usados em pratos tradicionais como sopa de ninho de andorinha, acreditando-se que trazem saúde e longevidade.

8. Evitar Aranhas na Nova Zelândia

Na Nova Zelândia, aranhas são consideradas portadoras de boa sorte. A crença é que encontrar uma aranha na casa é um sinal de prosperidade e que essas criaturas ajudam a manter a casa livre de insetos nocivos. Por isso, muitas pessoas preferem não matar aranhas, acreditando que isso pode trazer má sorte.

9. Cruzar Dedos na Alemanha

Na Alemanha, cruzar os dedos é um gesto comum para atrair boa sorte. Esse gesto tem suas raízes em antigas crenças pagãs e cristãs, onde cruzar os dedos simbolizava um desejo de proteção e um voto de fé, ajudando a garantir o sucesso ou a boa sorte em uma situação incerta.

10. Toque de Vela na França

Na França, acredita-se que acender uma vela para um desejo é uma prática poderosa. As pessoas frequentemente acendem velas em igrejas e em casa, acreditando que isso ajudará a manifestar seus desejos e intenções. Essa prática está profundamente enraizada na tradição religiosa e cultural francesa.


Estas superstições não são apenas curiosidades, mas também reflexos profundos das crenças e valores culturais das sociedades ao redor do mundo. Elas moldam comportamentos e influenciam a maneira como as pessoas encaram o mundo, oferecendo uma visão fascinante sobre a diversidade e complexidade das tradições humanas.


Explorar as mais estranhas superstições ao redor do mundo é uma maneira fascinante de entender como diferentes culturas lidam com o desconhecido e o incerto. Ao incorporar essas crenças em nossa compreensão global, podemos apreciar a rica tapeçaria de tradições e histórias que formam o nosso mundo.